terça-feira, 2 de julho de 2013

Zuzu Angel, Uma Moda Protesto


Segundo pesquisas feita no site “abril.com.br”, a estilista Zuzu Angel foi uma transgressora. Numa época em que a moda era importada de Paris, ela foi na contramão ao criar roupas originais e com toques de brasilidade - modernas até hoje. O talento da costureira virou profissão na metade dos anos de 1950, quando Zuzu abriu seu primeiro ateliê. A amizade de uma tia com Sarah Kubitschek, então a primeira-dama, a ajudou a ganhar clientela.
A ousadia veio aos poucos. Começou com saias feitas com tecidos de colchão, que primeiro escandalizaram e depois encantaram as mulheres. O primeiro sopro de Brasil surgiu na metade dos anos 1960, quando tingiu rendas no mesmo tom de tecidos nobres e aplicou-as em roupas. Até então, o material era usado em panos de cozinha.
A jornalista Hildegard Angel, filha da estilista, lembra que "foi um escândalo". E Zuzu não parou por aí. Fez vestidos com cobre-mesa de renda renascença, com chita e uma noiva com alças compridas. Estampas e bordados com pássaros, papagaios e outros motivos tropicais se tornaram a marca registrada da sua moda.
A originalidade e a amizade com a atriz Joan Crawford levaram Zuzu a fazer o seu primeiro desfile internacional na loja Bergdorf Goodman, Nova York, em 1970. Lá, ela apresentou três coleções: Mulher Rendeira, Maria Bonita, com peças e acessórios inspirados na companheira de Lampião, e Carmen Miranda, que mostrava uma mulher muito sensual. Foi um sucesso e várias atrizes, como Liza Minnelli, viraram fã.  Zuzu Angel é a cara dos anos 1970. [Fotografia: Reprodução.]

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