domingo, 21 de abril de 2013

A Mão Esquerda de Deus, de Paul Hoffman


Segundo a propaganda e a crítica, a história se passa no Santuário dos Redentores no Penhasco de Shotover, no qual o nome do livro é dado por causa de uma grande mentira, pois há pouca redenção naquele lugar e ele tampouco serve de refúgio divino.
É com esse alerta que o inglês Paul Hoffman começa A Mão Esquerda de Deus, um livro sombrio e cheio de mistério. Estréia do autor no romance aventura, a obra vem sendo divulgada no exterior como um “novo Harry Potter”, muito embora o autor não recorra a elementos sobrenaturais nem raças não-humanas em sua narrativa.
O cenário da trama é desolador. Habitado por meninos que foram levados para lá muito novos e geralmente contra a sua vontade, o Santuário dos Redentores é uma mistura de prisão, monastério e campo de treinamento militar. Lá, esses milhares de garotos são submetidos a uma sádica preparação para lutar contra hereges que vivem nas redondezas. A intenção dos Lordes Opressores, os monges que protegem o lugar, é fortalecer os internos tanto física quanto emocionalmente, preparando-os para uma monstruosa guerra entre o bem e o mal.
Sucesso de público e vendas na Inglaterra, A Mão Esquerda de Deus resgata a atmosfera de clássicos como O Nome de Rosa, de Umberto Eco e O Senhor dos Anéis, de Tolkien, misturando elementos de história medieval com um ritmo ágil e contemporâneo. “Embora estejamos falando de um lugar que não existe, o Santuário dos Redentores facilmente se identifica com o cenário de miséria e dissolução existencial que presenciamos no mundo real. É uma história que pode se passar em qualquer lugar do mundo, em qualquer época e que mostra reações humanas inexoráveis”, explica Paul Hoffman.
Eu tenho esse livro no computador, é bastante cativante. Recomendo que leiam caso gostem de livros desse segmento. A capa é muito fascinante e o conteúdo também! [Fonte e Fotografia: Reprodução.]

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