quinta-feira, 14 de março de 2013

O Desenho de Moda na Minha Vida


O Desenho de Moda para mim simboliza tudo. É uma área abençoada e que de certa forma também é considerada uma arte. Pesquisar, estudar, fazer anotações, rabiscar, imaginar e criar. Tudo envolvendo a arte de criar (buscar informações para se criar o novo, ou recriar o antigo).
Sobre os croquis, cada designer de moda tem o seu jeito e estilo preferencial de desenhar. Nenhum estilista desenha igual ao outro, todos diferentes (a não ser se o estilista tiver habilidade de desenhar de várias maneiras, tendo a capacidade de utilizar técnicas usadas por outros estilistas, por meio da observação do estudo de croquis). Uns desenham super bem, outros rascunham legal, e a maioria copiam (criações a de outros estilistas) e/ou não sabem desenhar direito (e partem para os moldes de croquis). [Eu também não sabia fazer um croqui de moda (tinha habilidade de desenhar qualquer coisa, menos um desenho de moda), mas busquei o aperfeiçoamento.]
Não me importo se meus croquis são bonitos ou feios, desenho porque gosto e sinto-me bem quando vejo que consegui concluir o esboço. Odeio fazer garranchos ou desenhar só a roupa, o croqui em minha opinião tem que ser completo! [Não considero falta de capacidade usar um molde de croqui por debaixo da folha e/ou utilizar a técnica de um estilista. É vergonhoso copiar a criação de um profissional dessa área.]
Segundo Frederico Morais: “O desenho rompe com todas as hierarquias, situa-se além de qualquer cronologia, revela seu próprio tempo e o tempo do artista. O desenho tem uma qualidade a mais que os outros meios de expressão. Além de “armar o braço” é, ao mesmo tempo, o mais confessional dos meios plásticos, diário íntimo, eletrocardiograma, rebeldia travada no meio da noite, solitariamente. Uma qualidade a mais, dizia, porque o desenho parece escapar à polêmica estéril entre vanguarda e retaguarda, entre o velho e o novo, navega imperturbável entre ismo e épocas. De Holbein a Steinberg é sempre atraente e como nunca parece esgotar suas possibilidades, permanecendo como um eterno croqui, estimulando muito mais, no espectador, a participação intelectiva e emocional. E permite todas as virtualidades e virtuosidades, porque um desenho você larga aqui e recomeça ali, hoje, amanhã, ontem. O desenho é para ser lido, como um poema.” [Vamos desenhar galera! Desenhar é muito bom.]

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